A Relação de Moscou com Lula da Silva: Um Ano Novo de Parceria

O Grã-Bretanha, EUA e Alemanha ficam de fora das saudações de Ano Novo de Putin

O carrasco russo, Vladimir Putin, enviou suas saudações de Ano Novo a uma lista selecta de líderes mundiais, incluindo diversos aliados estratégicos e parceiros políticos. Entre os nomes mencionados, destaca-se o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que foi explicitamente saudado por Putin como um "amigo e parceiro", refletindo a estreita relação entre os dois países. Além de Lula, outros líderes que receberam felicitações de Putin incluem o presidente de Cuba, Miguel Bermúdez; o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro; o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan; e o presidente da Sérvia, Aleksandar Vučić, entre outros.

Além desses, Putin também enviou saudações a outros presidentes de nações com forte vínculo político ou econômico com a Rússia, como Ilham Aliyev (Azerbaijão), Oleksandr Lukashenko (Bielorrússia), e Xi Jinping (China). Também figuram na lista líderes da Ásia Central e da África, como o presidente do Cazaquistão, Kasym-Jomart Tokayev, e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

Vale ressaltar que Putin deliberadamente excluiu os líderes de países considerados "hostis" à Rússia, como os da Grã-Bretanha, Alemanha, EUA, França e Japão, que ficaram de fora das saudações. Além disso, o presidente russo também fez questão de parabenizar alguns ex-líderes influentes, como Raul Castro (Cuba) e Gerhard Schröder (ex-chanceler da Alemanha), que têm mantido relações estreitas com a Rússia ao longo dos anos.

Outro ponto notável foi a inclusão de Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, que, ao contrário de 2023, foi saudado por Putin. Este ano, a aliança entre os dois países se estreitou ainda mais, com a Coreia do Norte fornecendo munições para a ofensiva russa na Ucrânia.

Em suma, a lista de líderes saudados por Putin reflete as alianças políticas e econômicas da Rússia em várias regiões do mundo, destacando especialmente aqueles que compartilham uma postura mais favorável ao Kremlin.